Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas: continuarei a escrever. - Clarice Lispector

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domingo, 8 de maio de 2011

Mãe, te amo.


Ao saber que vinha ao mundo ela ficou feliz, suportou nove meses, alguns enjôos e os chutes na barriga, suportou a dor do parto, derramou algumas lágrimas, mais após ver a face da tão esperada criança esqueceu a dor e sorriu, viu seus primeiros passos, pareceu uma boba ou ouvir suas primeiras tentativas de falar, viu você brincando com bonecas, indo para o colégio de lancheirinha e o penteado que ela fez. Viu você começar a trocar as bonecas por maquiagens, começou a acompanhar você em momentos difíceis,  ouviu você contar seus maiores segredos, se fez amiga quando necessário. Entendeu suas decisões e percebeu que chegou o momento que ela não comanda mais o que você escolhe, ela te aconselha, te repreende, mas sabe que chegou o momento de você ter suas próprias decisões, definir seu futuro. Ela tem medo que você se afaste dela e esqueça tudo que aprendeu ao seu lado, tem medo de perder o carrinho do seu eterno bebê, porque é o que você sempre será pra ela, uma criança que quando passa por momentos tristes vem ao seu colo chorar como uma criança que tem pesadelos. Ela quer que você prepare-se, apronte-se, mas não se vá.
Dedicado a mulher que é meu exemplo, minha amiga, minha irmã, a mulher que posso sempre contar, mãe eu te amo!

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